Comecei minha reeducação alimentar dia 9 de janeiro, uma bela quinta-feira. E até agora, não foi fácil. Você imagina que as coisas vão ficar mais fáceis com o tempo. Doce ilusão.
Você acostuma, acha que está tranquilo e quando percebe, está parado na frente da geladeira indo em direção a alguma coisa que você até pode comer, mas em quantidade menor e em outro horário.
Respira, fecha a geladeira e bebe chá até não aguentar mais.
Voltando aos cálculos, quinta feira agora, dia 27, completei 50 dias nessa vida sofrida de atividade física e cloro. Minha nutricionista me passou uma lista de alimentos proibidos logo no começo da reeducação e me disse que eles seriam colocados de volta no meu cardápio aos poucos e em quantidades determinadas. Até segunda ordem, proibido é proibido. Nadica de nada.
E então você se depara, um belo dia, com sua nutricionista te liberando 1 sonho de valsa OU 1 ouro branco. Depois de um bom tempo sem nada. (Não consigo lembrar o dia exato)
O que você faz? DIZ QUE NÃO QUER! Sim, falei que não queria e perguntei se poderia trocar por um tablete pequeno de chocolate amargo. Troca feita, fui feliz.
É um vício. Tudo virava desculpa para comer. Você comia sem motivo. Comia por comer. As vezes nem percebia que estava comendo. Tudo no automático.
Meu medo era comer 1 bombom e não parar no 1. Era 1 hoje, 1 na outra semana por que né, to indo bem, um bombom não vai fazer tanta diferença assim, e por aí vai.
E quinta feira, 50 dias, coincidiu com o aniversário do meu tio. E eis que surge: bolo. Consegui negar 3 bolos de aniversário na semana anterior: aniversário de uma amiga, uma prima e filho de uma amiga. E cara,é tenso.
E as pessoas comentam: nossa, que bolo bom. Onde você comprou? Não por mal ou pra me provocar, mas por que é bolo. Bolo é bom. Fim, nem tem o que discutir.
Mandei sms para a nutricionista mais por desencargo de consciência, só para não dizer que não tentei. E enorme foi a minha surpresa quando ela perguntou o que eu havia jantado e depois de listado meu jantar, ela falar que eu poderia 1 pedaço de bolo fino desde que eu dobrasse a atividade física no dia seguinte e não ceiasse. Uma prima acompanhou as sms e disse que iria comigo na atividade física dobrada.
E aí o poder de decisão ficou comigo. E me peguei pensando se o crime compensaria. E cogitei não comer o bolo. E ainda questionei qual o sabor do bolo pra ver se me arriscava em um pedaço ou não.
Cobertura com chocolate, massa mesclada, brigadeiro e beijinho dentro. Fodeo, vai ele mesmo.
Meu tio cortou o primeiro pedaço fino, com uma cerejinha e me entregou. Ainda olhei pra ele por alguns segundos e pensei: já cheguei até aqui, bora comer.
E a primeira garfada foi FASCINANTE: gelado, bem cremoso, doce, o sabor de chocolate junto.Aquela sensação de que você comeria o bolo inteiro pra continuar com aquele sabor e textura na boca.
Então veio a segunda garfada. Ainda era bom, mas pensando melhor, parecia um pouco mais doce do que deveria. Mas até aí, beleza. Nutri liberou, bora terminar com essa maravilha. E na terceira garfada, eu poderia jurar que estava diabética. Doce enjoativo, que eu pensei por que estava comendo aquilo mesmo?
Como alterei o que eu como já faz um tempo, meu paladar já se adaptou. Não só a sabores, mas a texturas novas. Fiquei um tempo sem comer cebolas em rodelas pois minha birra nem era com o sabor, era com a
textura. E esses dias desceu fácil na pizza improvisada de rap10 com queijo branco e tomates.
E eu tinha me virado tão bem sem açúcar, chocolates e bolos que agora parecia algo tão ruim que
simplesmente não compensou o acordo feito com ela. E bateu aquele ódiozinho interno: Cecília, sua mula ¬¬º
Então, sem bolo pra mim por um tempo novamente. Não que eu nunca mais vá comer. Quando me der vontade, os cinco minutos, se a nutri liberar, como. Mas só a primeira garfada pra evitar a cara de decepção depois e uma provável diabetes.
O que você faz? DIZ QUE NÃO QUER! Sim, falei que não queria e perguntei se poderia trocar por um tablete pequeno de chocolate amargo. Troca feita, fui feliz.
É um vício. Tudo virava desculpa para comer. Você comia sem motivo. Comia por comer. As vezes nem percebia que estava comendo. Tudo no automático.
Meu medo era comer 1 bombom e não parar no 1. Era 1 hoje, 1 na outra semana por que né, to indo bem, um bombom não vai fazer tanta diferença assim, e por aí vai.E quinta feira, 50 dias, coincidiu com o aniversário do meu tio. E eis que surge: bolo. Consegui negar 3 bolos de aniversário na semana anterior: aniversário de uma amiga, uma prima e filho de uma amiga. E cara,é tenso.
E as pessoas comentam: nossa, que bolo bom. Onde você comprou? Não por mal ou pra me provocar, mas por que é bolo. Bolo é bom. Fim, nem tem o que discutir.
Mandei sms para a nutricionista mais por desencargo de consciência, só para não dizer que não tentei. E enorme foi a minha surpresa quando ela perguntou o que eu havia jantado e depois de listado meu jantar, ela falar que eu poderia 1 pedaço de bolo fino desde que eu dobrasse a atividade física no dia seguinte e não ceiasse. Uma prima acompanhou as sms e disse que iria comigo na atividade física dobrada.
E aí o poder de decisão ficou comigo. E me peguei pensando se o crime compensaria. E cogitei não comer o bolo. E ainda questionei qual o sabor do bolo pra ver se me arriscava em um pedaço ou não.Cobertura com chocolate, massa mesclada, brigadeiro e beijinho dentro. Fodeo, vai ele mesmo.
Meu tio cortou o primeiro pedaço fino, com uma cerejinha e me entregou. Ainda olhei pra ele por alguns segundos e pensei: já cheguei até aqui, bora comer.
E a primeira garfada foi FASCINANTE: gelado, bem cremoso, doce, o sabor de chocolate junto.Aquela sensação de que você comeria o bolo inteiro pra continuar com aquele sabor e textura na boca.Então veio a segunda garfada. Ainda era bom, mas pensando melhor, parecia um pouco mais doce do que deveria. Mas até aí, beleza. Nutri liberou, bora terminar com essa maravilha. E na terceira garfada, eu poderia jurar que estava diabética. Doce enjoativo, que eu pensei por que estava comendo aquilo mesmo?
Como alterei o que eu como já faz um tempo, meu paladar já se adaptou. Não só a sabores, mas a texturas novas. Fiquei um tempo sem comer cebolas em rodelas pois minha birra nem era com o sabor, era com a
textura. E esses dias desceu fácil na pizza improvisada de rap10 com queijo branco e tomates.E eu tinha me virado tão bem sem açúcar, chocolates e bolos que agora parecia algo tão ruim que
simplesmente não compensou o acordo feito com ela. E bateu aquele ódiozinho interno: Cecília, sua mula ¬¬º
Então, sem bolo pra mim por um tempo novamente. Não que eu nunca mais vá comer. Quando me der vontade, os cinco minutos, se a nutri liberar, como. Mas só a primeira garfada pra evitar a cara de decepção depois e uma provável diabetes.
Adoro seu senso de humor. É muito gostoso ler o que você escreve mesmo sabendo que é dolorido o que está enfrentando. Melhor ainda é constatar que você está vencendo a cada dia essa batalha. Parabéns de novo!!!!!!
ResponderExcluirConcordo com a Marilene. Muito divertido seu texto, nem parece que você está tratando de algo tão difícil. Bjjsss tia Cris
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