terça-feira, 17 de junho de 2014

Só precisa parar de chupar os limões e fazer uma limonada.

Sei que isso tá ficando chato por que né, nunca posto, quando posto é texto alheio...
Podem culpar minha preguiça. Ou procrastinação. Comecei a escrever um, falta terminar. Pretendo fazer isso logo, sério.
Mas sobre o escritor de hoje, tem um papel meio confuso no meio disso tudo, nada muito definido.
Já contei da época que jogava RPG on line umas 20 horas por dia? Sem dormir, comer qualquer coisa que via pela frente, irritação eterna...?
Sim, vivi nessa vida por um ano mais ou menos. Lógico que no começo, a coisa não era assim. Foi piorando conforme o tempo.
E como as coisas que acontecem na nossa vida por aí não são de todas ruins, conheci pessoas legais (e
muita gente escrota também) que mantenho contato até hoje. Nandinho Silver (Luiz Fernando) é uma destas pessoas.
Chefe do clã, ótimo dedo pra escolher inimigos no jogo, solteirão convicto, mestre das máquinas de dança do shopping, rei do call center, contato da sms do desespero. Fica aqui a demonstração de amor dele por mim:

Comida em Maringá
Atendendo a um gentil pedido da Cecília, cá estou para deixar um depoimento sobre ela para o blog
Posso dizer que minha participação nessa empreitada dela é basicamente de apoiador/pentelhador/palpiteiro.
Eu até mais do que ela era do tipo que ficava preocupado quando ganhava peso e muitas conversas nos tempos de guerra khan, também giravam em torno disso e do total relaxo dela quanto ao que comia(nem comento do períodos em maringá e da alimentação regrada e vida saudável... isso será editado? =x).
Como deu pra perceber, a conheci no jogo Guerra khan, o qual ela já citou também aqui. Apelidei-a carinhosamente de "padawan", afinal na época era o líder do clã e ela a novata que não para de perguntar.
Com tanta conversa de jogo, com o tempo diversos assuntos surgiam(até ligação dela meio "alterada" eu atendi, isso será editado? =x) e caiu novamente na questão principal daqui: a diminuição do peso e até de uma vida mais saudável.
Modéstia à parte, posso dizer que tenho algum mérito nisso, pois sempre a enchi a paciência(de um modo sutil, que ela adora), para que ela não parasse no meio do caminho, assim como fazia no jogo, tipo a cada semana quando ela chegava e dizia "merda de jogo, não quero mais, cansei, deu"(isso sem dúvida não pode ser editado) e lá ia eu animar, dizer que era parte do jogo e etc...
Depois ela realmente parou com isso, inclusive teve um desempenho muito bom no jogo(quando parou de frescura, diga-se) e tirando pela experiência que tive ao vê-la jogando, se não desanimar e seguir a rotina como se deve, pode atingir o objetivo desejado sem problemas.
Só precisa parar de chupar os limões e fazer uma limonada.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Bu!

Apareci por aqui, dei uma olhada num anônimo engraçadinho(porém com razão, tô na dúvida ainda de quem seria, mas tô de olho) no post anterior e vi que realmente tá bem abandonado.
Muita coisa aconteceu, naquele estilo que só minha vida sabe ter.
Mas vai ficar pra outro dia.
Vim dizer que estou viva, bem, obrigada e menos gorda. As pessoas falam que estou magra. E realmente, comparado ao meu estado inicial, estou bem magra. Entretanto, muitos quilos pela frente.
O assunto do post de hoje não é esse, beijos.
Nessa brincadeira de muitos quilos pela frente, tem a pessoa que começou isso tudo comigo e que vai terminar isso tudo comigo. 100% de participação ativa.
E com vocês a grande e magra.... NUTRICIONISTA!
Já contei mais de uma vez que ela é minha prima, como as coisas aconteceram. Mas até então, na visão da prima Cecília paciente.
Deixo aqui as palavras da prima Alessandra nutricionista:

Cecilia era uma daquelas priminhas loirinhas e fofas que a gente só vê de vez em quando... quase não tivemos contato.
De repente dez anos se passaram e eu a vi adolescente e obesa. Nesta época eu já estava na faculdade. Lembro-me de algumas pessoas que me procuravam e diziam: “por que você não ajuda a Cecilia?”ou “por que você não passa uma dieta para a Cecilia?”  E a única coisa que eu pensava era: será que a Cecilia quer ser ajudada?
Como não é da minha natureza, não me meti onde não fui chamada.
Alguns bons anos se passaram (e por favor não façam a conta, porque sim – sou bem mais velha que a Cê) e a encontrei num Ano Novo na casa do meu pai. A principio achei que ela apenas tinha passado para dar um oi, já que ele é seu padrinho. Mas vi que ela ficou. E achei estranho, porque nestas datas a família se reúne ao redor da churrasqueira, e era lá que teoricamente ela e nós todos deveríamos estar.
Mesmo sem entender, a noite foi super agradável. Confesso que não notei seu peso porque a alegria em tê-la ali conosco era prioridade. E foi assim que uma sugestão de corte de cabelo transformou-se na minha mais prazerosa experiência como nutricionista. E daí pra frente vocês já conhecem a historia, bem melhor contada por ela.
E é assim, que a cada dia, ela me enche de orgulho. Confiou, foi em busca, fez por merecer. Esmoreceu, quis desistir, mas mesmo assim seguiu em frente.
Te agradeço Cê, por você ser essa pessoa incrível e por ter me dado a oportunidade de ter contato. Por ser você. Por confiar em mim. Por se tornar minha amiga.
Estamos juntas.
Amo você.
Beijos,

[UPDATE: Achei o anônimo. Na verdade, ele se manifestou. Barbaridade, viu. Não digo que te dou uma tunda de laço pois quem anda merecendo sou eu]

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Com que roupa? Com que roupa eu vou

Ninguém me chamou pra um samba. Mas a questão roupas anda bem atual na minha vida ultimamente.
E é curioso que ao mesmo tempo que acho isso tudo muito legal, acho um porre.
Vou explicar por partes isso tudo. Um tempo atrás, limpei meu quarto. Estava realmente precisando. Muito zoneado mesmo. E joguei muita tralha fora. Mais de um saco de lixo.
E junto disso, tirei tudo do meu guarda roupa, joguei fora o que precisava e guardei o restante de maneira organizada, o que não durou muito tempo, confesso.
E a vida seguiu, daquele jeito que só minha vida de sagitariana com ascendente sagitário consegue ser.
Então perdi meio quilo aqui, mais outro ali, alguns centímetros...E tchau roupas. Você repara em um sutiã que não fecha mais na última casa por que fica subindo. Meu tênis sem cadarço começou a sair do pé. Uma
blusa que começa a cair no ombro. Uma calça que fica caindo.
Peguei toda minha delicadeza e paciência e terminei de revirar o guarda roupa. Apesar de que não tinha como ficar muito pior.
Joga tudo na mesinha e bora experimentar um por um. Separei em montes: o que serve, o que não tem jeito, o que precisa da costureira e o que vou usar em um futuro próximo.
E foram resultados realmente incríveis. E aí entra a parte que acho tudo muito legal.
Coisas largas a ponto de não dar pra usar. Coisas que estavam apertadas e agora entram de maneira mais tranquila. Coisas largas que estão virando vestidos.
E então você sai toda saltitante, correndo pela casa, ouvindo alguma música foda nas alturas ( tipo Madonna) por que você emagreceu. Emagreceu e não foi pouco. Queria que todo mundo, todo mundo
mesmo, sentisse a mesma sensação de euforia. Não necessariamente emagrecendo pois conheço pessoas que não tem de onde tirar quilos pra dar fim. Mas de se matar mesmo e estar conseguindo algo inédito na sua vida e com resultados melhores que o esperado.
Voltando, fiquei nesse estado por alguns minutos. Até me tocar de que já não tenho mais tanta roupa pra usar.
Eis que surge o momento porre. Minhas opções de roupas diminuiram bastante. Se limitaram a camisetas e shorts de ginástica. Algumas antigas calças jeans que viraram shorts, largos por sinal. Dúvida do dia: compro roupas? Compensa? Ainda tenho muito quilo pra perder. Compro hoje e serve, mas e daqui um mês? Virarei a miss fitness saúde se não comprar roupas e usar só as de ginástica? Dúvidas e mais dúvidas.


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Descoberta do mês!

É incrível. Estou tentando lembrar onde eu achei mas não consigo.
ACHO, meio mal achado pra ser bem sincera, que fui procurar algo sobre um livro chamado Destrua este diário. E aí me deparei com uma série chamada My mad fat diary, que é baseada em um diário de uma garota acima do peso que virou livro.
 Foi o único caminho possível, pois não tenho a mínima ideia de onde tirei esta série. Tamanha foi minha empolgação com ela que nem lembro mais.
Dando uma pesquisada, achei o mote interessante: uma garota de 16 anos acima do peso fica alguns meses internada em um hospital psiquiátrico e após ter alta, tenta retomar sua vida. Falando assim, parece mais um drama gordo depressivo.
O que não é. Os episódios vão mostrando o dia-a-dia da garota chamada Rae: a convivência com a mãe(o que inclui um padrasto imigrante ilegal que vive seminu), suas sessões de terapia (com um
psicólogo muito louco), seus amigos do hospital, as tentativas de socialização, o interesse por garotos, a amiga que deixa dúvidas do quão amiga é, suas dificuldades com o próprio corpo.
O modo como as coisas vão acontecendo e são colocadas são ótimos, com o ponto de vista dela, o que inclui vários comentários espirituosos(várias comparações com dinossauros ou comidas, por exemplo.). E alguns temas que não acontecem com ela necessariamente mas influenciam muito o modo dela ver as coisas.
Muito do que acontece com ela, aconteceu comigo. Não que eu tenha ficado internada em algum hospital psiquiátrico ou tentado suicídio. Mas são situações cotidianas que a maioria (se não, todas) as garotas acima do peso passaram em algum momento. E te ajuda a perceber que você não é tão anormal assim, outras garotas ja passaram por isso e sobreviveram até em outros tempos ( a série se passa em 1996).
A série não é longa e parei no 4º episódio. Não posso falar muito para não liberar spoilers demais,
perde a graça. Mas fica aqui a indicação de um passatempo muito bom mesmo.




quinta-feira, 17 de abril de 2014

Vou te mostrar que é de chocolate, de chocolate o amor é feito.

E o bacon é paixão. <3
E a páscoa chegou com tudo o que ela significa gastronomicamente: peixe e chocolates.
Bacalhau. Com ovos e batatas. Muitas batatas. Peixe assado. Recheado ou espalmado. Peixe ao molho. Pirão. Peixe. Frito. F R I T O .
E o típico chocolate em todos os formatos, cores e receitas possíveis.
Desde os ovos aos bolos, bombons, mousses. Amargo, meio amargo, branco, ao leite, diet.Com ou sem castanhas e nozes. Trufado. Mesclado.
O bom e velho chocolate.
E eu detonava 1 ovo e uma caixa de bombom em uma sentada. Fora o big almoço em família e os pedaços de ovos roubados das irmãs.
Finados tempos de gordice. E óbvio que a páscoa desse ano promete não ser muito diferente das anteriores: comida, comida, comida, chocolate e... comida!
Então, muita alface pra mim, sem post do alface pra vocês.
Eu tenho que resistir. O mundo não vai parar de comer por que eu parei. Eu estou com restrição na alimentação, não os outros. Não que os outros não precisem, mas daí já é outra história.
Optei por ir para um sítio com meu padrinho e irmã. Pouca comida, sem celular, sem internet, maior sossego, ninguém me acha.
Devo escrever na terça-feira e aí relato como foi minha páscoa: mais ou menos traumatizante que o carnaval.
Beijos não me ligue.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Elle me dit danse!

Bem, isso aqui tudo, o Alface, por favor; é meu blog que fala sobre eu mesma(na maioria das vezes por que sempre comento de alguém). Tá, sempre sobre mim.
Só que é chato. Sempre Cecília, Cecília, Cecília gostosa pra caralho, Cecília com dor, Cecília e seus potes de margarina. (Só pra explicar, pega o tanto que peso que eliminei e transforma em potes de margarina. É margarina pro resto da vida. Menos se você for a Andreia, mãe do Agnaldo, doceira de mão cheia.)
Então resolvi fazer um post mais leve. Então resolvi escrever sobre algo muito importante pra mim, presente sempre que possível, relacionado ao meu emagrecimento mas que fosse beeeeem menos chato do que
qualquer parte do meu corpo dolorida.
Eu caminhava 1 hora por dia. Geralmente ia sozinha, meu ritmo, lá na pista do ginásio municipal. E bem, caminhada. É chato. Então mudei as músicas do celular, arrumei um fone de ouvido bom e desligava do mundo. Quando dava uma hora de caminhada, alongava e ia embora.
Eu escuto música sempre que dá. Caminho ouvindo música(quando vou sozinha.). Tomo banho ouvindo música, fico no computador ouvindo música, dirijo ouvindo música, escrevi isso aqui ouvindo música.
Não vou discutir gosto musical por que né, cada um tem o seu e o blog é meu, vou falar do meu gosto :p
(Olha a ditadura).
Tenho muita música mas nem todas eu escuto pra caminhar. E separar as mais legais pra mim foi tenso.
Mas acabei fazendo uma listinha e aqui vai:

Disclosure - White Noise ft. AlunaGeorge 

Conheci o Disclosure em algum blog por aí que estava comparando a dupla de djs ao duo Daft Punk.
São bons, tanto o Disclosure quanto o Daft Punk.. Tenho outras músicas deles, como You & Me e When a Fire Starts to Burn. É animado e serviu ao meu propósito. Disclosure aprovado.



The Ting Tings - Shut Up And Let Me Go

Mais uma dupla por aqui (não, não tenho nada com duplas, não tenho culpa que são bons). Não vou lembrar como conheci Ting Tings mas lembro de dançar isso nas aulas aeróbicas do NEMO lááá em 2010. É bem animado e me dá vontade de cantar. Apesar de que seria uma cena meio estranha eu caminhando e cantando feliz da vida sete horas da manhã. That's Not My Name também está na lista do celular, mas nada supera Shut Up And Let Me Go.


Rihanna - We Found Love.
Confesso que gosto dela e as músicas sempre são animadas. Não sei o motivo ainda, mas ouvir We Found Love me dá vontade de correr, apesar de não poder ainda, meus joelhos agradecem. Tem nem muito o que falar por que acho ela fodona. Fica aqui a participação da Rihanna.


Queen - I Want It All
Queen é Queen. É velho, os caras nem estão mais por aí mas são muito bons. E tem várias músicas animadas. Eu, particularmente, prefiro I Want It All, apesar de gostar muito mesmo de Under Presure. E o bom é que dá pra cantar aos berros quando se está sozinho em casa. Eu moro em uma chácara, então pelo menos aqui dá, já que os vizinhos estão longe o suficiente para não reclamarem.


Queen - Under pressure
Tem nem o que falar, vão de novo por aqui.





Placebo - Every You Every Me
Não é exatamente o tipo de música que você imagina ouvir caminhando. Mas o ritmo combinou, por incrível que pareça. Não conheço muito sobre a banda e tenho mais uma ou duas músicas deles, que não escuto pra caminhar...

Muse- Starlight
Tem um som meio pesado, uma vibe fim do mundo mas eles são muito bons. A meu ver, meio que não tem como não gostar deles. (Apesar de estarem na trilha sonora de Crepúsculo. Mas ninguém é perfeito.) Volta e meia eles aparecem no Brasil e é um show que eu iria ver sem nem pensar(se tivesse grana). Tá na lista de pretensões.





Michael Sembello - Maniac
É velho, é de um filme que nunca vi e nem pretendo ver. Não sei de mais nenhuma música desse maluco. Quando pesquisei no site de letras de música como escreve o nome dele, só apareceu esta música como sendo dele. Então realmente não vou saber falar nada sobre. Só o quanto a música é legal e dá pra caminhar fácil com ela, apesar de combinar mais com algum tipo de dança contemporânea.

 

AC/DC - Shoot to Thrill
Trilha sonora do filme Homem de ferro, tiozinhos já e muito fodásticos. Tem várias e várias músicas boas e gritáveis. Rock é rock... E bem, Shoot to Thrill é animado o suficiente pra me dar ânimo pra caminhar e vontade de correr.




Marcelo D2 - Você diz que o amor não dói.
Gosto de músicas nacionais, apesar de não parecer por que a lista não tinha nada nacional até então. Mas minha intenção ao ouvir músicas durante a caminhada é distrair minha mente, pra não ficar reparando no tempo. E as outras músicas já citadas fazem isso muito bem. Mas Marcelo D2 nunca foi meu artista favorito só que as misturas nesta música ficaram muito boas. E a letra é bem cantante.



Lógico que escuto muito mais que isso e gêneros bem variados. Mas estas sempre se repetem, junto com algumas outras que não coloquei aqui, mas posso fazer outro deste mais pra frente.
Aceitarei críticas em relação ao meu maravilhoso gosto musical e sugestões de outras coisas tão animadas quanto. Na verdade, não vou aceitar nada não por que meu gosto musical é perfeito...

Ps:a música que deu origem ao título do post se chama Elle me dit - Mika






sexta-feira, 11 de abril de 2014

E todos dançam o pega, estica e puxa...

E viva a festa da Xuxa!
Se você leu isto cantando, teve a Xuxa na sua infância. Espero que não seja a Xuxa verde que faz o terror de toda Cláudia por aí.
E apesar do título, não estou fazendo aula de dança.
Caminhada, natação, Cecília perdendo peso, feliz da vida.
E eis que meu corpo apronta mais uma: dores. Não constantes. Aleatórias: hoje dói a perna. Amanhã dói o braço. No outro dia, as costas. Revezamento.
Mais uma tentativa de boicote falha. Achava que eu estava toda travada (ainda estou) e que algumas aulas de alongamento dariam um bom jeito nessas dores.
Como estava meio perdida nessa de o que fazer com as dores, procurei uma fisioterapeuta, ver se ela me dava uma ideia. E então fui parar na sala da Nathalia.
A gente já se conhecia desde a época do que? Minha primeira série? Não éramos melhores amigas, nem conversávamos direito, mas ela sempre me pareceu uma pessoa tranquila e lá foi eu com minhas dores.
E foi mais uma das surpresas do meu processo de emagrecimento, por que conversamos um monte.
É aquela hora que você tem a sensação de: caralho, por que eu não conversava com ela antes mesmo?
E eu odeio quando tenho essa sensação. Parece que você perdeu todo tempo do mundo com coisas idiotas ao invés de aproveitar o tempo com pessoas legais.
Voltando, ela me sugeriu uma musculação leve apenas para fortalecimento muscular. Pelo que entendi, como meu corpo anda se mexendo muito mais que o habitual e os poucos músculos que
me restaram não estão dando conta. As atividades que eu fazia torravam gordura fácil. Mas não lidavam com minha parte muscular.
Com (mais ) um empurrãozinho da nutricionista e de alguns tios, comecei academia.
Lembra que há alguns anos atrás eu fiz academia e o instrutor me disse que estava com 122 quilos e iria chegar aos 150 se não me cuidasse? Pois é, fui na mesma academia.
E a cara do instrutor foi impagável. Black, se você chegar a ler isso, saiba que eu deveria ter te filmado.
Cheguei toda feliz: Oi, você me falou que eu chegaria aos 150. Pois é, passei! Agora tô tentando
emagrecer...
E assim foi minha avaliação física e inicio de academia. Na verdade, durou um dia.
Meu corpo, muito legal, jogou pesado e apelou pra armas biológicas: infecção na garganta.
Foram os 5 quilos perdidos, de modo que comecei mesmo academia essa semana.
E cara, como dói.
Sou o caos. Franga pura. Do tipo que fica repetindo o tempo toda pra instrutora: vou cair, vou cair, vou cair.
E a esteira está em velocidade baixa.
Que tem que fazer 20 repetições e não chega nem no 10.
Tinha um cara rindo da minha cara. Ele devia aproveitar que sou franga e não aguento peitar ele. Ainda.
Lógico que eu espero melhorar com o tempo. Parar de repetir que vou cair, conseguir fazer as 20 repetições e não ficar sambando em cima da cama elástica igual uma minhoca pra fora da terra.
E antes de ir embora, logo após a instrutora me falar que acabou a tortura diária (já viu os aparelhos? inquisição ficaria com inveja) vem uma das melhores partes do dia, se não a pior:
alongar.
Aí entra a Xuxa: vira pra um lado, vira pro outro, ergue a perna, abaixa, dobra, estica, puxa, empurra...
E dor, muita dor mesmo. Pareço o homem de lata do mágico de oz depois de algumas chuvas:
travado, enferrujado.
Não é minha vontade ter a mesma elasticidade de uma bailarina, tem nem o que comparar. Mas ficaria feliz de não doer ao esticar minha perna.
Mas assim como a tudo relacionado ao meu processo de emagrecimento: é bom eu ficar gostosa pra caralho.