terça-feira, 27 de maio de 2014

Bu!

Apareci por aqui, dei uma olhada num anônimo engraçadinho(porém com razão, tô na dúvida ainda de quem seria, mas tô de olho) no post anterior e vi que realmente tá bem abandonado.
Muita coisa aconteceu, naquele estilo que só minha vida sabe ter.
Mas vai ficar pra outro dia.
Vim dizer que estou viva, bem, obrigada e menos gorda. As pessoas falam que estou magra. E realmente, comparado ao meu estado inicial, estou bem magra. Entretanto, muitos quilos pela frente.
O assunto do post de hoje não é esse, beijos.
Nessa brincadeira de muitos quilos pela frente, tem a pessoa que começou isso tudo comigo e que vai terminar isso tudo comigo. 100% de participação ativa.
E com vocês a grande e magra.... NUTRICIONISTA!
Já contei mais de uma vez que ela é minha prima, como as coisas aconteceram. Mas até então, na visão da prima Cecília paciente.
Deixo aqui as palavras da prima Alessandra nutricionista:

Cecilia era uma daquelas priminhas loirinhas e fofas que a gente só vê de vez em quando... quase não tivemos contato.
De repente dez anos se passaram e eu a vi adolescente e obesa. Nesta época eu já estava na faculdade. Lembro-me de algumas pessoas que me procuravam e diziam: “por que você não ajuda a Cecilia?”ou “por que você não passa uma dieta para a Cecilia?”  E a única coisa que eu pensava era: será que a Cecilia quer ser ajudada?
Como não é da minha natureza, não me meti onde não fui chamada.
Alguns bons anos se passaram (e por favor não façam a conta, porque sim – sou bem mais velha que a Cê) e a encontrei num Ano Novo na casa do meu pai. A principio achei que ela apenas tinha passado para dar um oi, já que ele é seu padrinho. Mas vi que ela ficou. E achei estranho, porque nestas datas a família se reúne ao redor da churrasqueira, e era lá que teoricamente ela e nós todos deveríamos estar.
Mesmo sem entender, a noite foi super agradável. Confesso que não notei seu peso porque a alegria em tê-la ali conosco era prioridade. E foi assim que uma sugestão de corte de cabelo transformou-se na minha mais prazerosa experiência como nutricionista. E daí pra frente vocês já conhecem a historia, bem melhor contada por ela.
E é assim, que a cada dia, ela me enche de orgulho. Confiou, foi em busca, fez por merecer. Esmoreceu, quis desistir, mas mesmo assim seguiu em frente.
Te agradeço Cê, por você ser essa pessoa incrível e por ter me dado a oportunidade de ter contato. Por ser você. Por confiar em mim. Por se tornar minha amiga.
Estamos juntas.
Amo você.
Beijos,

[UPDATE: Achei o anônimo. Na verdade, ele se manifestou. Barbaridade, viu. Não digo que te dou uma tunda de laço pois quem anda merecendo sou eu]

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Com que roupa? Com que roupa eu vou

Ninguém me chamou pra um samba. Mas a questão roupas anda bem atual na minha vida ultimamente.
E é curioso que ao mesmo tempo que acho isso tudo muito legal, acho um porre.
Vou explicar por partes isso tudo. Um tempo atrás, limpei meu quarto. Estava realmente precisando. Muito zoneado mesmo. E joguei muita tralha fora. Mais de um saco de lixo.
E junto disso, tirei tudo do meu guarda roupa, joguei fora o que precisava e guardei o restante de maneira organizada, o que não durou muito tempo, confesso.
E a vida seguiu, daquele jeito que só minha vida de sagitariana com ascendente sagitário consegue ser.
Então perdi meio quilo aqui, mais outro ali, alguns centímetros...E tchau roupas. Você repara em um sutiã que não fecha mais na última casa por que fica subindo. Meu tênis sem cadarço começou a sair do pé. Uma
blusa que começa a cair no ombro. Uma calça que fica caindo.
Peguei toda minha delicadeza e paciência e terminei de revirar o guarda roupa. Apesar de que não tinha como ficar muito pior.
Joga tudo na mesinha e bora experimentar um por um. Separei em montes: o que serve, o que não tem jeito, o que precisa da costureira e o que vou usar em um futuro próximo.
E foram resultados realmente incríveis. E aí entra a parte que acho tudo muito legal.
Coisas largas a ponto de não dar pra usar. Coisas que estavam apertadas e agora entram de maneira mais tranquila. Coisas largas que estão virando vestidos.
E então você sai toda saltitante, correndo pela casa, ouvindo alguma música foda nas alturas ( tipo Madonna) por que você emagreceu. Emagreceu e não foi pouco. Queria que todo mundo, todo mundo
mesmo, sentisse a mesma sensação de euforia. Não necessariamente emagrecendo pois conheço pessoas que não tem de onde tirar quilos pra dar fim. Mas de se matar mesmo e estar conseguindo algo inédito na sua vida e com resultados melhores que o esperado.
Voltando, fiquei nesse estado por alguns minutos. Até me tocar de que já não tenho mais tanta roupa pra usar.
Eis que surge o momento porre. Minhas opções de roupas diminuiram bastante. Se limitaram a camisetas e shorts de ginástica. Algumas antigas calças jeans que viraram shorts, largos por sinal. Dúvida do dia: compro roupas? Compensa? Ainda tenho muito quilo pra perder. Compro hoje e serve, mas e daqui um mês? Virarei a miss fitness saúde se não comprar roupas e usar só as de ginástica? Dúvidas e mais dúvidas.