quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sério mesmo que você não comia nem alface?

Cara, sério.
Ervilha é uma coisa que eu comia quando era pequena. De abrir a lata, escorrer e comer inteira de colher.
Um dia não comi mais e passei a abominar ervilhas.
E isso se estendia para todos os outros vegetais e frutas possíveis.
Em casa eu aprendi a cozinhar cedo e fazia o que me dava na telha. Receita de coxinhas de massa cozida eram corriqueiras.
Purê de batatas com strogonoff e batata palha também. Fora os bolos. (Tenho uma receita de nega maluca fantástica :D).
Tá com fome, não tem nada? Miojo. Simples, rápido, jogava um queijo junto e mandava bala.
A época da faculdade foi pior. Como trabalhava, eu tinha grana. E por morar sozinha, eu comia o que eu queria, a hora que queria, o quanto eu queria.
Mesmo quando eu dividi república: comprávamos o básico juntos(arroz, feijão, óleo, açúcar) e o resto
era cada um por si.
Morava em um paraíso da gordura: lanche em quase toda esquina, mercado grande perto, pizzaria, bares, padarias, lanchonetes, restaurantes.
Pra que sujar louça em casa se podia pedir um combo de batata frita, polenta frita e frango frito pra dividir com mais uma pessoa?
Comprava lanche na baguete de frango, bacon e queijo. Comida metade e guardava a outra pro café da manhã de outro dia. Já cheguei a pagar almoço no RU pra amigo vegetariano só pra poder comer mais carne no almoço/janta.
Comer. Comer. Comer. E beber. Se resumia basicamente a isso. Mesmo quando saia com os amigos pra
baladas, comíamos antes. E as vezes depois também, a hora que saíamos da balada.
Quando comecei a trabalhar no Hemocentro de Maringá, as coisas mudaram. Mas bem pouco. Por comer no hospital, as vezes marmita por causa das coletas externas, comia fruta. Mas coisa de 1 banana por semana. As vezes uma banana e uma maçã. Comecei a colocar alguma coisa de diferente depois. Exemplo: cenoura, milho e tomate na galinhada. Mas tinha tanto óleo, que eles estavam lá apenas de enfeite.
Agora como alface. E só. (brincadeira :p)
Como maior variedade de frutas: banana, maçã, melão, melancia, uva, laranja, bergamota, morango, ameixa, pêssego e por aí vai. Lógico que nas quantidades indicadas pela nutricionista. Mas considerando o que eu comia antes, é fruta pra caramba.
Já com os vegetais e legumes eu tenho muito mais dificuldade. Nem sempre é o sabor, mas a textura ao morder que me dá um certo desespero. Mas já encaro alface, cenoura, beterraba, pepino, milho, ervilha, cebola, tomate, com mais tranquilidade. Não que sejam gostosos. Apenas descem sem maiores desafios.
Ainda tem muita fruta por aí. Muita verdura, muito legume. Não foi exatamente fácil chegar a este ponto. E não creio que vá ficar agora, do dia pra noite. Mas é aquilo: ninguém falou que ia ser fácil. E coisas fáceis demais, nem sempre tem muita graça ;)

Ps: todas as fotos do post são minhas!Bolinho de mandioca frito, lanche na baguete de frango com bacon, bebidas de um café e batatas fritas de um barzinho.

7 comentários:

  1. não bastava só comer, tinha que tirar fotos também néh.

    Bjus Cecília,adorando seu blog,

    seu amigo Eduardo Júnior.

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    1. ahhh, se eu tirasse foto de tudo mesmo que eu comia, era foda =x

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  2. Véi, eu fiquei com fome ao ler esse post kkkkkkkk com essas fotos ! =) vou procurar o alface agora (y)

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  3. Cecília, amei seu blog, muito legal essa mudança que você propôs pra sua vida. Sou testemunha que tudo que vc falou é verdade, e lembra como eu pegava no seu pé pra vc comer frutas? Rsss, ta aí to orgulhosa de você e tenho certeza eu outras pessoas vão seguir o seu exemplo, e melhor que isso, quando vc ver o resultado de seus esforços, vc vai ver que nada foi em vão. Então força e tamos junto nessa.

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  4. É um grande avanço a quantidade de frutas e verduras que passou a comer. Estou admirada! Parabéns! bjs

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  5. Ceci parabéns pelo blog!!!! To amando!!! Bjos

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