sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Você só mudou a alimentação e está fazendo esforço mental ou rola algum exercício?

Meu, rola. E essa parte é a pior de todas em termos.
Comecei a reeducação alimentar em uma quinta-feira. Essa de: ah, segunda eu começo; não existe. Só não comecei em uma terça-feira pois estava acertando os últimos detalhes com a nutricionista e passando
algumas informações para começar o tratamento. Se você está mesmo disposto a fazer e com vontade, não tem essa de "segunda eu começo", você começa e pronto.
E já no primeiro dia, com o cardápio em mãos eu comecei a caminhar. De boa, na minha, devagar e na frente de casa por 40 minutos. Ia começar com meia hora, mas um amigo formado em educação física me indicou os 40 minutos e quando ganhasse fôlego e resistência, aumentasse o tempo até atingir uma hora.
Eu poderia jurar para você que naquela meia hora, eu infartaria. Nos primeiros 3 minutos então pareciam eternos. Eu não ia nem até a esquina a pé.( Quem sabe onde eu moro, sabe que chegar até a esquina de casa é foda. Então imaginem a esquina da locadora.)
Eu não tinha fôlego, meu pé queimava e eu sentia meu coração batendo quase na pele. Horrível.
Mas continuei indo, na frente de casa e tals. Até o dia que meu tênis pediu arrego e soltou toda a sola. Eu o entendo por que ele estava parado, jogado no quarto, coberto de poeira devia fazer uns 6 meses pra mais. Aí parti a procura de um tênis que embora mais caro, fosse aguentar todo o meu peso. Encontrando, minha vida de caminhadas mudou. Meu tênis anterior era duro demais, desconfortável demais.
E eu nem tinha percebido por simplesmente não andar nele.
Após sentir toda essa diferença no tênis,aumentei meu tempo de caminhada e fui andar no ginásio municipal, o que deu mais diferença ainda. Apesar da pista ser ruim, é reta. Minha intenção era caminhar, não fazer trilha trekking.
Ganhei resistência, mesmo não falando com os outros para não perder o folego. E parti para outra etapa: aulas de natação e hidroginástica. Os primeiros dez minutos de qualquer atividade física são os piores de todos, a meu ver. Pois meu corpo está "ligando" ainda. Depois é bem mais tranquilo. A partir dessa nova carga de exercícios, minha rotina virou uma loucura: caminhava uma hora todo dia, terça e quinta fazia duas horas de natação, completava quarta com uma hora de hidroginastica.
Não deu outra: meu corpo arregou e eu passei mal em uma quinta feira durante a aula de natação.(Entro em detalhes em outro post, sério!)
Nessa de não fazer nada, mudar de uma vez e exigir muito para perder rápido, eu não dei conta. Perdi peso, uma quantia considerável e realmente, foi muito mais rápido do que eu esperava. Mas não sei até que ponto o crime compensou. Diminui a carga de exercícios semanais para aguentar fazer sem maiores complicações. Comecei a variar os locais onde caminho para sair um pouco da mesmice. E lógico, marquei um ortopedista para dar uma geral. Ver se estou fazendo certo, se tem algum problema com o meu corpo, se posso aumentar os exercícios e o quanto aumentar.
Lógico que o corpo é meu e eu deveria saber meus limites. Mas assim como a nutricionista cuida do que entra no meu corpo, é bom dar uma conferida com o médico. Ele se formou pra saber aquilo, oras. E nem sempre estamos com a razão. Tanto que se eu soubesse realmente os limites do meu corpo, até onde ir, não teria passado dos 150 kilos. Simples assim.

Ps: as fotos são de lugares por onde andei- Vista do ginásio municipal/ Residencial Petrona/Avenida do venceslau Clube(nem lembro o nome =X )

2 comentários:

  1. Tamu junto... pé na tábua e dá-lhe alfaces... Mas que a foto de batata frita é bonita é... Regime não tem que pensar, só seguir ;) Fácil? Não, não. Necessário e saudável... Abração, Castilho.

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  2. Véi eu imaginei o tenis soltando SHAhsAHShAShaShS
    faz partee, muito bom Cee, depois que começa os exercícios não da vontade de parar, voce consegue sentir a diferença em tudo ! até no animo =) muito legal esse post !

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