terça-feira, 11 de março de 2014

É chato chegar num objetivo num instante.

Eu quero viver essa metamorfose ambulante! \o/
Raul aqui de novo por que ele merece:
Daqui a pouco você vai achar que isso está ficando tão repetitivo quanto andar uma hora na pista de atletismo. Acredite, ouvir Raul é bem melhor que caminhar.
Pois bem. Ontem estava feliz da vida conversando com um amigo sobre exercícios físicos. Ele, por ter feito
faculdade de educação física, é uma fonte mais confiável do que minha mente preguiçosa.
Domingo, segunda, sexta e sábado eu caminho uma hora cedo.(Sim, DOMINGO) Antes iria no estádio municipal munida de fones de ouvido super altos com as músicas mais animadas que eu tinha separado da seleção do pen drive.
E então surgiu: minha prima. Podem reparar que primos é o que não falta na minha vida.
Abandonei os fones de ouvido para caminhar com ela e uma ou outra tia, depende do dia.
Voltando, terça e quinta faço aula de natação cedo também e quarta é dia de hidroginástica.
Isso tudo me rende 1 hora de atividade física por dia.
Minha intenção ao ir conversar com ele é aumentar minha carga de atividade física: uma hora cedo mais meia hora a tardezinha e se compensaria me matar nessa meia hora.
Nesse papo todo de atividade física, falei que a intenção final é uma hora cedo, escrever pro blog cedo. O tempo que sobrar cedo, iria ler as coisas que amo (Olá Crônicas de gelo e fogo s2 ) e durante a tarde, estudaria para concurso. Faria meia hora de caminhada e teria a noite livre pra fazer o que me der na telha. A conversa que se seguiu foi essa:

Eu nunca fui uma pessoa organizada. O caos rodeia minha vida. Achava cronogramas a coisa mais idiota do mundo. Odiava rotina com todas as minhas forças. Dinheiro sumia na minha mão mais rápido que comida.
A galera que estudou comigo no colegial deve lembrar de uma Cecília meio de canto, largada, que não era das mais caladas mas também não era de falar muito. Não saia pra rua a noite nem nada.

Já a galera da faculdade deve lembrar de uma Cecília descontrolada: fazia o que dava na telha, preguiçosa com as coisas da faculdade, que bebia, saia todo dia, inquieta nessa de rotina, extremamente sociável, caótica e por aí vai.
E bem, deu no que deu: voltei pra casa e encarei uma leve depressão, onde entra a galera que jogava comigo. Eu ainda era legal, falava muito, com todo mundo(dentro do jogo). Não dormia, comia qualquer coisa, era irritada o dia todo, todo dia.

Depois de seis meses disso, justamente um cara que jogava comigo, me falou umas poucas e boas e resolvi estudar pra concurso. Acho que o resto vocês já sabem o que aconteceu.
Agora sou a responsável de casa por ir ao mercado(isso, eu que era descontrolada com dinheiro), me
peguei fazendo cronograma do meu dia, estou comendo alface, fazendo atividade física, estudando pra concurso, sem beber, sem CHOCOLATE E SEM BACON! E foi ontem que eu não me reconheci. Que me toquei do quanto mudei.Em um primeiro momento, confesso que quis chorar: quero minha vida de voltaaaa.
Mas depois, parando pra pensar: cheguei nos 150 quilos. O que eu teria virado se não tivesse decidido mudar? Meu santo é MUITO forte. 150 quilos e eu não tenho NADA. Tinha todos os motivos do mundo pra ter todos os problemas possíveis: diabetes, pressão alta, costas tortas, joelho arrebentado, e por aí vai.
Ainda tenho muito exame pra fazer, mas não apareceu nada até agora.Continuar naquela vida de antes seria quase que brincar com roleta russa.E a conclusão que eu chego é que nós poderíamos conseguir quase tudo que quiséssemos e que realmente importa de uma maneira até que fácil. Mas por ser cabeça dura, algumas coisas não tão legais aconteceram pra que eu chegasse ao ponto de decidir por minha vida no lugar. Poderia ter colocado muito antes e menos sofrido. Não é bem conformismo. Algumas coisas simplesmente tem que acontecer. Deus, destino, ação e reação?
Não cheguei a nenhuma conclusão ainda. Não sei nem se vou chegar. Sinto um pouco de falta da vida que eu tinha e nos momentos de crise, de revolta do corpo querendo gordura, bate aquela vontade de me afundar nela de novo e ser infeliz com aqueles 150 quilos. Mas nas horas de calmaria, pensando bem, bate saudades mas não trocaria meu prato de alface por todo o bacon do mundo, talvez metade por que não sou obrigada. 



5 comentários:

  1. Kkkkkkkkkkkkkkkkk... "talvez metade, pq não sou obrigada" <3 Ain, Ceh... Tô gostando de ver! Quero saber dos resultados, como tá se sentindo, se aproxima pouco a pouco do objetivoo?? Que a nossa foto sirva de esímulo e te impulsione. Se o blog ficar famoso, também quero direitos autorais! hahaha Bjs!!

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  2. Não vejo possibilidade de você ser repetitiva! Você não é a mesma de ontem. É muito bom ser capaz de reconhecer nossas falhas, porque só conseguiremos compreendê-las verdadeiramente quando as combatermos. Você já deu muitos passos nessa direção. EM FRENTE!!!! MARCHE!!!!! Beijos!

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  3. Ceh, vivemos em mudanças internas, o tempo todo, o importante é que seja para melhor! Vá em frente e não perca tempo, quem não ajuda, não deve atrapalhar (pensando no texto anterior) bjsssss

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  4. Cecília, tô acompanhando o seu blog sempre que dá (estou me atualizando nos posts) e desde o 1º post achei ótimo e estou torcendo pra você alcançar seus objetivos! Este post em especial foi tipo um tapão na minha cara também, porque não sou nem um pouco organizada...rs, já fiz inúmeros cronogramas, pra estudar e fazer exercícios e acabava largando mão no segundo dia...Continue firme, estamos com você! Um grande abraço querida!!

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