segunda-feira, 24 de março de 2014

Run, Forrest, run!

Geeeeeente, que belezinha![/Luzia]
Acho que contei a saga do meu primeiro tênis né?
Velho, parado há eras em algum canto obscuro do meu quarto. E o fim dele foi trágico.
Ele não aguentou o tranco de carregar todo aquele peso nas costas por muito tempo.
Pediu arrego com uma semana e soltou toda a sola. Não que tenha sido culpa dele: 6 meses parado e 157 quilos. Se eu fosse um tênis, arregaria.
Foi pro lixo domingo com a limpeza do meu quarto. Nem gostava dele..
E quando ele abriu, começou a saga de conseguir um tênis novo.
E cara, não é nada fácil.
Primeiro por que eu calço quarenta. Tênis ainda é relativamente fácil. Qualquer outro tipo de sapato não.
Revira uma loja, revira outra, volta na primeira, compara preço, experimenta todos os modelos possíveis.
Apertado, muito grande, pega no meu dedo, muito pra frente, muito mole, muito duro, meu pé escorrega...
Afinal, estou caminhando. Precisava de algo mais específico do que meus all star velhos de guerra.
E depois de muito bater perna, achei um Olympikus que pra mim estava ótimo, apesar de não gostar muito das cores.
E então ele foi, firme e forte, me aguentando, todo dia. Por um mês e meio, mais ou menos. Meu pai ainda não pagou nem metade dele.
Ele está inteiro, ainda o uso. Bem, quase inteiro. Não abriu a sola inteira igual o anterior, mas está muito gasto onde fica o peito do pé, já que piso torto.
Eis que surge algumas figuras nesta história: minha tia, minha prima e minha madrinha.
Nessa empolgação de : nossa, Cecília tá emagrecendo né? Tenho que fazer minha parte ; uma tia optou por me dar um tênis como forma de apoio e recebeu ajuda da minha madrinha nessa.
E então veio a segunda grande saga do tênis. Porém com a ajuda de uma prima. O que foi tão terrível
quanto a primeira. Não por ela me ajudar, foi uma ajuda e tanto, mas por ter que me preocupar com detalhes que eu não dava a mínima antes: tipo de amortecedor, tipo de tecido, tipo de costura, meu tipo de pisada...
O que as vezes gera um tênis feio mas super confortável.
Vai em uma sapataria, olha todos, vê qual pega no meu dedão, qual não pega, se machuca o calcanhar, se aperta meus dedos, se é pro meu tipo de pisada, confere amortecedor, anota preço, condição de
pagamento e modelo pra pesquisar se é próprio pra minha pisada.
Confere isso em vários modelos. Em uma sapataria. Aí você passa em outra, mais outra , mais outra e mais uma.
E cansa. E tem vários modelos que você achou legal e tals.
E eis que o escolhido da vez ( e dentro da faixa de preço pretendida) foi um Mizuno. Não vou dizer que foi coincidência ter comprado no mesmo lugar onde comprei o Olympikus por que minha mãe não é das clientes mais novas e sempre compramos sapatos lá por ter muita coisa diferente. Além do moço que nos atendeu que foi super gente boa e paciente. (ter paciência comigo é fundamental. Já falei que o caos comanda minha vida?)
Espero de verdade que esse dure mais que dois meses. Ainda mais que agora estou mais leve do que quando comecei o "projeto" alface. E quando precisar de um tênis ou meias, por que as minhas conseguem
encardir em um tempo incrível, já sei que no Douglas calçados é bem mais fácil de achar e bem menos trabalhoso.
E bem, a tendência é diminuir mais daqui pra frente. Também pretendo correr até o fim do ano, já que fui meio desafiada com isso.
Tenho um débito com o blog que vou explicar no próximo post. Tenho muito pra falar na verdade e nem sempre sobre assuntos muito legais.
De imediato, peço desculpas pela demora deste post, as coisas andam mais corridas e confusas do que eu gostaria....




2 comentários:

  1. Dizem que a demora é o capricho! Verdade. Valeu a pena esperar porque sempre vem texto interessante e gostoso de ler. Tudo caminha a passos largos e a estrada a percorrer já não é mais desconhecida. Portanto, pé na estrada! Beijos.

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  2. Estava sentindo falta!!! Sempre é uma surpresa gostosa de ler! bjs, no aguardo!!!!

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